Diocese de Caxias lamenta a morte do Papa Francisco e exalta sua trajetória de fé, coragem e serviço aos mais pobres

A Diocese de Caxias do Maranhão manifesta, com imenso pesar, seu luto pelo falecimento do Papa Francisco, ocorrido neste momento tão sensível para a Igreja Católica em todo o mundo. O pontífice, conhecido por sua humildade, proximidade com o povo e firme compromisso com os valores do Evangelho, marcou profundamente sua época e conduziu a Igreja com mãos de pastor e coração de pai.

 

Primeiro Papa oriundo da América Latina, Jorge Mario Bergoglio assumiu o pontificado em 2013 e, desde então, transformou o rosto da Igreja com gestos ousados, palavras proféticas e reformas profundas. Sua opção preferencial pelos pobres não foi apenas discurso, mas prática constante, visível em cada atitude de seu ministério.

 

Ao longo de seu pontificado, Francisco:

•Defendeu com veemência os direitos humanos e o acolhimento aos migrantes e refugiados.

•Conclamou o mundo inteiro a cuidar da criação, por meio da encíclica “Laudato Si’”, em que clama por uma ecologia integral.

•Reforçou a centralidade da misericórdia cristã, proclamando o Ano Santo da Misericórdia e promovendo a reconciliação como caminho de conversão.

•Buscou restaurar a credibilidade da Igreja, com firme combate aos abusos e medidas de transparência interna.

•Incentivou o diálogo inter-religioso e o encontro com outras culturas e tradições, reafirmando a fraternidade universal expressa na encíclica Fratelli Tutti;

•Deu voz aos pobres, aos migrantes, aos indígenas e a todos os descartados pelas sociedades modernas;

•Convidou padres, religiosos e leigos a viverem com autenticidade o espírito do Evangelho, sem medo de “sujar os pés” nas periferias do mundo.

 

Francisco também foi o Papa da escuta: escuta dos jovens, das mulheres, dos povos indígenas, das periferias, da própria Igreja. Com a proposta de uma Igreja sinodal, caminhando junta, ele colocou a escuta como elemento central da missão eclesial.

 

Na Diocese de Caxias, sua presença espiritual foi constante. Inspirou a atuação das pastorais sociais, impulsionou a caminhada sinodal e fortaleceu a comunhão com os mais pobres, os sofredores e os esquecidos.

 

Hoje, choramos a perda do pastor universal, mas celebramos a vida daquele que nos ensinou a “sair”, a ir ao encontro do outro, a cuidar da Casa Comum, a construir pontes e não muros. Sua herança espiritual permanece viva e continuará a guiar nossa missão evangelizadora.

 

Em sinal de comunhão e fé, todas as paróquias da Diocese são convidadas a celebrar Missas em sufrágio da alma do Papa Francisco e a rezar pela Igreja que, em luto, se prepara para um novo tempo, firmada nas sementes que ele plantou.